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AS FILOSOFIAS E OS PECADOS CAPITAIS

  • Vicente Cevolo
  • 19 de nov. de 2014
  • 1 min de leitura

Se colocássemos as escolas filosóficas no confissionário, quais seriam seus pecados capitais? O último padre que as confessou, presenteou-nos com a seguinte resposta, escapulida à boca pequena:


“ - A filosofia alemã é orgulhosa. Vai tão a fundo, deseja tão obsessivamente a semente, que perfura a coisa e a ultrapassa.


" - A filosofia francesa, por sua vez, é luxuriosa. Leve, afeita aos delírios, fascina-se demais pelas obliquidades e curvas, tonalidades e dobras, perdendo-se na superfície, sem atingir a coisa.


" - A filosofia inglesa é avarenta. Minimalista, gravita entorno de tópicos concisos, satisfaz-se com sua própria organização interna, vislumbrando a coisa de longe, como ser segundo, sem sair do lugar em que está.


" - Já a filosofia brasileira é absolutamente indolente. Sua opípara preguiça especulativa, associada à falta de tradição, deixam-na há milhas de distância do fim da metafisica, do grande cansaço europeu, que nem sequer faz sentido falar em coisa”.


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